"Durante um mês navegamos de um lado para o outro no arquipélago. Estamos 800 milhas náuticas, ou 1 481 quilômetros, ao norte do círculo Ártico. Viajamos a bordo do Polaris, um navio de turismo reformado, com armários convertidos em laboratórios, microscópios instalados em mesas de jantar e um salão repleto de equipamentos de mergulho especiais. A nossa equipe conta com russos, americanos, espanhóis, britânicos, um australiano e um par de franceses. Todo dia, alguns de nós descemos à ilha diante da qual estamos ancorados a fim de colocar etiquetas em aves, contar morsas ou coletar espécimes de plantas, enquanto outros mergulham na água gelada para fazer o inventário dos microrganismos, algas, invertebrados e peixes. Os dias com caminhadas por vezes são longos, mas sempre retornamos ao barco antes de escurecer – na verdade, nunca fica escuro. O Sol jamais se põe, circulando para lá e para cá pelo céu setentrional. A influência de Feodor Romanenko é importante para todos, não só no aspecto científico, mas também para o moral da equipe, devido ao seu contagiante entusiasmo pela geologia."
Para ler a reportagem é só clicar no link abaixo:
Morsas se aproximam de um barco da expedição ao largo da ilha Hooker. No verão, quando diminui o gelo sobre o mar, as morsas se reúnem nas costas, mas ali o alimento é escasso e filhotes podem ser pisoteados.
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